domingo, 7 de junho de 2009

Tempos Modernos


Quando Chaplin filmou o clássico Tempos Modernos não imaginava o quanto a evolução tecnológica avançaria e nem para onde nos lavaria. As máquinas do século passado ajudavam-nos a produzir, a construir coisas. Hoje, nos auxiliam a pensar, a formular conceitos, rever tantos outros. Toda essa transformação no campo das máquinas exigiu do homem uma mudança na forma de ler e entender o mundo. No século XX, o cinema e a TV, mais precisamente, mudaram o comportamento das pessoas e com isso a maneira de buscar informação e conhecimento. Os textos escritos já não são a única fonte, é preciso ver imagens, ouvir sons que eclodem a todo instante como um caleidoscópio de acontecimentos. Nesse contexto está inserido o leitor movente, fragmentado que é bombardeado de informações numa passividade peculiar de quem assiste a um filme.
Século XXI, a humanidade caminha na sua evolução, a tecnologia parece não ter limites e penetramos no campo da virtualidade, um simulacro da realidade. Os equipamentos tecnológicos nos permitem sair da prostração, comandar nossas escolhas. No terreno da comunicação conseguimos através da rede mundial de computadores – internet – alterar a configuração ao acesso ao conhecimento. Temos o poder da escolha, ou pelo menos, uma infinidade d caminhos a percorrer. O mundo mudou novamente e como ele nossa forma de interação com as coisas e com o outro. Temos agora o mundo paralelo a esse palpável, concreto; é o mundo virtual, da simulação onde podemos viver situações, construir coisas, elaborar conceitos para depois trazê-los, ou não, para o mundo real. Agora o ciberespaço se apresenta na vida das pessoas, por meio da internet como um novo lar, de usuários de computador evoluímos para agente transformador, um produtor de idéias e conhecimentos, um leitor imersivo.

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